O Grupo de Estudos Tecnologia Blockchain em Aplicações de Interesse Público anunciou dia 18/8/17 seus 27 integrantes selecionados entre mais de 150 candidatos via inscrições públicas. Confira os nomes divulgados no site do ITS Rio:
Previsto para funcionar com 12 encontros mensais até 2018, o Grupo de Estudos terá palestras e painéis de alguns dos maiores especialistas mundiais sobre o tema e participantes convidados para debates, como explicado em sua chamada pública inicial.
Organizado pelo Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS Rio), em parceria com o Instituto de Referência em Internet e Sociedade de Belo Horizonte (IRIS BH), os encontros serão através de plataformas online e videoconferências, exceto o último, que será presencial na sede do ITS Rio (taí um evento que, se for aberto ao público, vale a pena se programar).
Os participantes do Grupo de Estudos, segundo os organizadores, são de instituições que foram selecionadas com base no impacto que podem ter sobre o debate que envolve tecnologia blockchain e interesse público, bem como o potencial que possuem para implementar na prática o conhecimento adquirido.
O Grupo de Estudos quis reunir aqueles com melhor capacidade de articular soluções e colaborar com a construção de um guia para o uso do blockchain, no Brasil e no mundo. Este documento que surgirá como resultado de todo o processo, será um guia de melhores práticas e orientações específicas para o desenvolvimento de aplicações de interesse público baseadas na tecnologia blockchain. A versão final será redigida pelos coordenadores, Gabriel Aleixo (ITS Rio) e Pedro Vilela (IRIS), a partir de relatórios produzidos ao final de cada um dos encontros mensais.
O ITS Rio já mantém um Blockchain Hub, focado em ampliar a criação de projetos baseados em blockchain. Nele são oferecidos conteúdos técnicos em português, capacitação para desenvolvedores, boletins e um wiki atualizado, além da participação em eventos e parcerias globais. Seu fundador, Ronaldo Lemos, é um grande entusiasta do blockchain e já comentou sobre o assunto em sua coluna no jornal Folha de São Paulo e em seu programa no Canal Futura.
O IRIS BH já publicou uma análise dos smart contracts da tecnologia blockchain sob a realidade da legislação brasileira, propondo uma nova funcionalidade JaaS: Blockchain, smart contracts e “Judge as a Service” no Direito brasileiro. Ano passado eles tb participaram de um seminário na UFMG sobre perspectivas e desafios do blockchain e Bitcoin.
Tenho certeza que este Grupo de Estudos vai ajudar a embasar e estimular o avanço da tecnologia no Brasil, além do setor financeiro, que através da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) também já tem seu próprio grupo de estudos e se movimenta diante da adoção e valorização do Bitcoin, Ether e outras criptomoedas. Espero que muitos dos integrantes destes Grupo de Estudos venham a conhecer e publicar no Steemit ou em outras redes sociais ou plataformas de conteúdo baseadas em blockchain, sendo otimista, talvez alguns dos selecionados já estejam entre nós :-)
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Créditos das fotos e imagens: ITS Rio, Biblioteca Nacional de Portugal e Museu das Imagens.
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