
Com a versão teste no ar desde maio, o projeto da Hathor é uma plataforma de transações por consenso desenvolvida em uma arquitetura totalmente nova, baseada em uma combinação das tecnologias blockchain e DAG. Desenvolvida por brasileiros, segundo matéria do Portal do Bitcoin - Gestora brasileira de criptomoedas se une a protocolo nacional de blockchain - tem como fundadores Marcelo Brogliato e Gabriel Aleixo, este último também é analista chefe da QR Capital (https://www.qr.capital) e apareceu no programa que compartilhei aqui em Bitcoin, blockchain e criptomoedas na TV brasileira: Globo, Band e comerciais com a Rapha.
Além do site, cujo link compartilho no final do post, o projeto também mantém um blog no Medium - https://medium.com/hathor-network - ambos em inglês. Na reportagem do Portal do Bitcoin, conta que Marcelo Brogliato, CEO da Hathor Network, é engenheiro da computação formado pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) e revela que o protocolo foi desenvolvido a partir da tese sobre escalabilidade de redes blockchain que defendeu em seu PhD na Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na entrevista, Gabriel comenta: “A rede do bitcoin é extremamente descentralizada e segura, mas em contrapartida não é muito escalável, permitindo poucas transações por segundo. Já a rede do IOTA, suporta milhões de transações por segundo e tem bons níveis de segurança, mas por outro lado é mais centralizada do que outras redes.”
A IOTA (https://www.iota.org), projeto de criptomoeda para internet das coisas que já citei aqui meses atrás em Cryptomiles, projeto brasileiro de criptomoedas para recompensar motoristas em troca de dados de tráfego, é similar à proposta da Jaguar Land Rover usando IOTA, utiliza a tecnologia DAG, como detalha o blog da fundação - Coordinator. Part 2: IOTA is a DAG, not a Blockchain - explicando a tecnologia que eles batizaram como Tangle.
Outra criptomoeda que adotou o DAG foi a Obyte (https://obyte.org), conhecida por muitos de nós steemians pois quando ainda se chamava Byteball realizou um grande airdrop para promover o projeto. A parceria, que aconteceu no ano passado, foi anunciada no @steemitblog - Welcome Byteball to Steem! - com entusiasmo. Eu mesmo participei trocando parte dos tokens recebidos por STEEM e STEEM Power, a promoção era dividida em 2 etapas com intervalo de 12 meses, mas segundo este post do @discerente - O smartcontract não foi smart - parece que o resgate da segunda parcela teve não foi tão tranquilo assim.
Checando o site @coingecko, vi que os ativos digitais da IOTA valem agora U$ 0.276 e da Obyte, que usam a sigla GBYTE, valem U$ 26,43. A criptomoeda HTR da Hathor parece que ainda não está listada, de qq forma, segundo esta página no site - Custom Tokens - o foco vai ser a possibilidade de criar criptoativos customizados. Um pouco diferente de outra iniciativa brasileira que compartilhei aqui antes: Rhizom, um blockchain 100% desenvolvido no Brasil que prevê estrear com 4 redes em seu ecossistema. Voltando à entrevista do Gabriel, ele finaliza: “A Hathor, de forma pioneira, conseguiu aproximar um pouco mais esses três fatores oferecendo uma rede mais escalável, segura e descentralizada, dentro das limitações da criptografia”.
Hathor - A scalable blockchain for tokenization. Transactional consensus platform comprised of an entirely novel architecture...
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