Source: Art from canva.com and image from pexels.com
Crazy's Garden
Hello Brazilian and foreign Hiver community!
Today I would like to share with you my worm farm!
Just kidding... it's a residential composting system that receives organic waste, processes it through living organisms, and turns it into fertilizer.
The waste problem
According to data from Aubicon , Brazilians produce an average of 379kg of waste per year. A tiny part is recycled, and the vast majority goes to landfills. In a simple calculation, we can say that each Brazilian produces an average of 1.1 kg of waste per day!
We usually call garbage everything we want to "throw away", but there are more appropriate terms:
Trash is everything you no longer want and throw away.
Waste is what is of no use to you, but could be useful to another person or another process.
Reject is when the waste no longer has a chance of being reused or recycled.
So it would probably be more accurate for you to call your "garbage" "waste", as most likely almost everything can be reused or even decomposed into organic matter. Even if you don't know!
Composting
One action we can take at home to reduce our daily emissions of waste is to force the decomposition process of the organic part, through composting.
Composting is an aerobic method of recycling and treating organic waste that seeks to reproduce some ideal conditions observed in the natural process of degradation of organic matter, as well as guaranteeing the safety of the process.
Source: embrapa.br
The process is simple and has been widespread in Brazil mainly due to the eco fashion that comes and goes. Sometimes it's cool to be eco-friendly, and word spreads around the neighborhood!
My first composting project started with a recommendation from a friend who has an ecological and sustainable bias. We opted for home-made composting and used earthworms to enhance the process.
Earthworms are detritivorous animals that feed mainly on plant remains present in the soil. Any type of plant residue that is decomposing in the soil can end up becoming earthworm food.
Source: casologica.com.br

I have a set of plastic pots, which are waste from the food industry, they have a capacity of 5 liters each. They are stacked in three compartments, with the upper two having holes in the base allowing the worms to move between them all.
The upper pot is responsible for receiving the organic waste generated by the house. The medium pot contains the oldest waste and is already in an advanced state of decomposition. The base pot receives the slurry, which is the liquid part of the process.

In this photo we can see the first pot, with the final result, called earthworm humus, ready to be handled/removed. Notice from the white arrow I added that the contents of the package, originally full, have been compressed and occupy about half of the original volume.

The second photo shows the volume of slurry produced. See from the white arrow I added that the quantity is low. This liquid will be removed and reserved in a suitable container to be diluted in water, being used as liquid fertilizer.
It is very important to dilute it to apply to plants, as some may be sensitive to the concentrated material.
It is worth noting that there is no "garbage" smell in this material, it is practically odorless!

In the fourth photo we can see up close using the "macro" mode a cocoon, which is equivalent to a worm "egg". This cocoon has a good number of worms that will feed on the material left by their mother until they hatch.
The white arrow I added shows one of these cocoons! Others are in the photo, can you find them?

From another angle, and now with more arrows added, we can see that there are several cocoons on the surface of the material.ial, which means we have a healthy environment for our hard-working earthworms to reproduce!
There must be continuous reproduction of earthworms, so that the system is permanent and sustainable. The cycle can be based on an entire month. And it’s time to get your hands dirty!

Using my hands, without gloves, I turn the humus in order to separate the worms and return them to the second pot. At the same time, I separate the humus in a temporary box to then use it as desired, which in my case will be in the garden.
Lots of cocoons should go into place at this time, which for me is essential as my soil is terrible, and composting has helped me improve its quality.

One important thing is to know what variety of worms are working in your composting system, as I have a mix of local worms with Californian worms, received from a project I participated in.
I think the one in the photo is one of the Californian earthworms, or red earthworm. They are more active, and feed on plant debris in earlier stages of decomposition, which speeds up the process.

I have two sets that operate separately, each with their own worm families. As I do the manual removal with counting, I can follow the development of each of the systems.
This time, in the system inherited from an environmental project called Organotec, I counted 128 Californian and common earthworms. This system experienced a change in soil acidity and was almost wiped out, but is recovering well.
In my original system, with common earthworms, I counted 292 common earthworms. It's a good number, considering that I needed to donate around 50 adult worms to restore the other system that was recovering.
I had more than 500 worms in a single system, but I believe that for the volume of the systems, the ideal is between 200 and 300 units. This is from my experience, in my conditions of use.
I hope you enjoyed discovering this project of mine and thank you all for reading and commenting!!

CrazyPhantomBR supports the FreeCompliments community
The divider and logo/image belong to CrazyPhantomBR.

CrazyPhantomBR supports Brazilian curation @hive-br
3% of the funds raised in this post go to @hive-br
The divider and logo/image belong to CrazyPhantomBR.
Delegate HP to hive-br.voter account and earn liquid Hive and the new HBR token daily!
Fonte: Arte do canva.com e imagem de pexels.com
Crazy's Garden
Olá comunidade Hiver brasileira e estrangeira!
Hoje eu gostaria de compartilhar com vocês minha plantação de minhocas!
Apenas brincando... trata-se de um sistema de compostagem residencial que recebe o resíduo orgânico, processa através de organismos vivos, e transforma em adubo.
O problema do resíduo
De acordo com dados da Aubicon, o brasileiro produz em média 379kg de resíduos por ano. Uma ínfima parte é reciclado, e a grande maioria vai para os aterros sanitários. Em uma conta simples, podemos dizer que cada brasileiro produz em média 1,1Kg de resíduos por dia!
Costumamos chamar de lixo tudo aquilo que queremos "jogar fora", mas existem nomenclaturas mais adequadas:
Lixo é tudo aquilo que não se quer mais e joga-se fora.
Resíduo é aquilo que não serve para você, mas pode ser útil para outra pessoa ou outro processo.
Rejeito é quando o resíduo não tem mais chance de ser reaproveitado ou reciclado.
Então provavelmente seja mais correto você chamar o seu "lixo" de "resíduo", pois muito provavelmente quase tudo poderá ser reutilizado ou até mesmo decomposto em matéria orgânica. Mesmo que você não saiba!
A compostagem
Uma ação que podemos tomar em casa para diminuir nossa emissão diária de resíduos é forçar o processo de decomposição da parte orgânica, através da compostagem.
A compostagem é um método aeróbio de reciclagem e tratamento dos resíduos orgânicos que busca reproduzir algumas condições ideais observadas no processo natural de degradação da matéria orgânica, bem como garantir a segurança do processo.
Fonte: embrapa.br
O processo é simples e tem sido difundido no Brasil principalmente devido à moda eco que vai e volta. As veze é legal ser eco-amigável, e o assunto se espalha na vizinhança!
Meu primeiro projeto de compostagem iniciou com a recomendação de uma amiga que tem um viés ecológico e sustentável. Optamos pela composteira feita em casa e utilizamos as minhocas como potencializadoras do processo.
As minhocas são animais detritívoros se alimentando principalmente de restos vegetais presentes no solo. Todo quanto é tipo de resto vegetal que estiver se decompondo no solo pode acabar virando alimento de minhoca.
Fonte: casologica.com.br

Eu tenho um conjunto de potes de plástico, que são resíduos da indústria de alimentos, eles tem capacidade de 5 litros cada. Estão empilhados em três compartimentos, sendo que os dois superiores tem furos na base permitindo a movimentação das minhocas entre todos eles.
O pote superior é responsável por receber os resíduos orgânicos gerado pela casa. O pote médio contém os resíduos mais antigos e já em avançado estado de decomposição. O pote da base recebe o chorume, que é a parte líquida do processo.

Nesta foto podemos ver o primeiro pote, com o resultado final, chamado de húmus de minhoca já pronto para ser manuseado / retirado. Perceba pela flecha branca que adicionei que o conteúdo da embalagem, originalmente cheia, foi compactado e ocupa cerca de metade do volume original.

A segunda foto nos mostra o volume de chorume produzido. Veja pela flecha branca que adicionei que a quantidade é baixa. Esse líquido será retirado e reservado em um recipiente adequado para ser diluído em água, sendo usado como adubo líquido.
É muito importante fazer a diluição para aplicar em plantas, pois algums podem ser sensíveis ao material concentrado.
Vale notar que não há cheiro de "lixo" neste material, é praticamente inodoro!

Na quarta foto podemos ver de perto utilizando o modo "macro" um casulo, que é equivalente a um "ovo" de minhoca. Este casulo possui uma boa quantidade de minhocas que se alimentarão do material deixado pela sua matriz, até eclodirem.
A seta branca que adicionei mostra um destes casulos! Outros estão na foto, será que você consegue localizá-los?

De outro ângulo, e agora com mais setas adicionadas, podemos perceber que existem vários casulos pela superfície do material, o que significa que temos um ambiente saudável para reprodução das nossas minhocas trabalhadoras!
É preciso que haja reprodução contínua das minhocas, para que o sistema seja permanente e sustentável. O ciclo pode ter como referência um mês inteiro. E chegou a hora de colocar a mão na massa!

Usando a mãos, sem luvas, reviro o húmus visando separar as minhocas e reconduzi-las para o segundo pote. Ao mesmo tempo, separo o húmus em uma caixa temporária para depois dar a destinação desejada, que no meu caso será na horta.
Muitos casulos devem ir para a hora nesta hora, o que pra mim é essencial já que o meu solo é terrível, e a compostagem tem me ajudado a melhorar a sua qualidade.

Uma coisa importante é saber qual a variedade das minhocas que estão trabalhando no seu sistema de compostagem, sendo que tenho uma mistura de minhocas da região com minhocas californianas, recebidas de um projeto que participei.
Eu acho que esta da foto é uma das minhocas californianas, ou minhoca vermelha. Elas são mais ativas, e se alimentam de detritos vegetais em fases de decomposição mais precoce, o que agiliza o processo.

Eu tenho dois conjuntos que operam separadamente, cada qual com suas famílias de minhocas. Como faço a remoção manual com contagem, consigo acompanhar o desenvolvimento de cada um dos sistemas.
Desta vez, no sistema herdado de um projeto ambiental chamado Organotec, contabilizei 128 minhocas californianas e comuns. Esse sistema passou por uma variação na acidez do solo e quase foi exterminado, mas está se recuperando bem.
Já no meu sistema original, com minhocas comuns, contabilizei 292 minhocas comuns. É um bom número, sendo que precisei doar cerca de 50 minhocas adultas para recompor o outro sistema que estava se recuperando.
Cheguei a ter mais de 500 minhocas em um único sistema, mas acredito que para o volume dos sistemas o ideal é entre 200 e 300 unidades. Isso pela minha experiência, nas minhas condições de uso.
Espero que tenham gostado de conhecer esse meu projeto e agradeço a todos pela leitura e comentários!!

CrazyPhantomBR apoia a comunidade FreeCompliments
O divisor e logotipo / imagem pertencem à CrazyPhantomBR.

CrazyPhantomBR apoia a curadoria brasileira @hive-br
3% dos fundos obtidos nesta postagem estão destinados a @hive-br
O divisor e logotipo / imagem pertencem à CrazyPhantomBR.
Delegue HP para conta hive-br.voter e ganhe Hive líquida e o novo token HBR diariamente!