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After two very exhausting days spent in the hospital taking care of my father, who had surgery to place a hip prosthesis and on the third day (on the present date) seeking some assistance in relation to getting some geriatric diapers, a wheelchair, a wheelchair, bath, walker and crutches, I can only say that I am exhausted, but I believe that I did the right thing.
I am not an example of hope and love, a symbol like Superman, but, even after all the hurt that my father has already caused my mother, such as name calling, fights, bodily injuries and betrayals and for me, his absence, with a alimony always below the value it really should be, without any help in the complicated moments I went through in relation to health or even my suffering college, I could never count on him.
The list of things he never did is huge, but I know that he is not a bad person, a bad person, who has hate in his heart or something like that, but it hurts, it hurts to see that with his 71 years of life, it was only up to me to turn to in difficult times, because in the course of his life, nothing was built in relation to a family.
So with this hip problem dragging on for more than a year, after a long time in line to get a surgery free of charge through the public health system, it left for this Saturday, 07/15/2023 and no one could be his companion, then, resorting to me with some trepidation (I believe I was not his first option) he asked if I could be his companion to stay with him during his hospitalization and even after the surgery and until he was discharged from the hospital.
I thought at first: damn, why me? Despite having already said that I had forgiven him in our little connected conversations, due to the lack of intimacy, I believe that this surgery would be a “trial by fire” for my forgiveness. Was it me, donating my time for an entire weekend to be with that man, my father, who was barely present in my life?
Yes, maybe this is true forgiveness, because I was there with him these 2 days and as I said, today was to solve more administrative things. I took care of him, I did my best, without remorse, without throwing anything in his face, I just did my part as a son, that despite having a strange relationship with his father, I didn't abandon him at this very difficult time.
I don't know if there's a way to measure forgiveness, if there's a right or wrong way to do it, each person, each situation, each one is each one and knows what they can or can't forgive. Even if he was never there and today I have accepted that his absence in all these years does not come back, today, from now on, may be what is needed to build a new story with him.
Here I say goodbye, I'll sleep to rest, because my whole body aches from so many efforts and places I've been in these 3 busy days. The important thing is that my father is fine, he's already home and now it's time to take care of him so that he recovers well.
Fonte
Depois de dois dias bem exaustivos passados no hospital cuidado do meu pai, que realizou uma cirurgia para colocar uma prótese no quadril e no terceiro dia (na presente data) buscando algumas assistências em relação a conseguir algumas fraldas geriátricas, cadeira de rodas, cadeira de banho, andador e muletas, só posso dizer que estou exausto, mas, acredito que fiz a coisa certa.
Não sou um exemplo de esperança e amor, um símbolo como Superman, mas, mesmo depois de toda a mágoa que meu pai já casou para minha mãe, como xingamentos, brigas, lesões corporais e traições e para mim, a sua ausência, com uma pensão alimentícia sempre abaixo do valor que realmente deveria ser, sem nenhuma ajuda nos momentos complicados que passei em relação à saúde ou até mesmo a minha sofrida faculdade, nunca pude contar com ele.
A lista de coisas que ele nunca fez é enorme, mas sei, que nem por isso ele é uma pessoa ruim, uma pessoa má, que possui ódio no coração ou algo do tipo, mas doí, doí ver que com seus 71 anos de vida, apenas sobrou a mim para recorrer nos momentos complicados, pois no decorrer de sua vida, nada foi construído em relação a uma família.
Então com este problema em seu quadril arrastando por mais de um ano, depois de um bom tempo na fila para conseguir uma cirurgia gratuitamente pelo sistema publico de saúde, a mesma saiu para este sábado 15/07/2023 e ninguém poderia ser o acompanhante dele, então, recorrendo a mim com certo receio (acredito que não fui sua primeira opção) pediu se eu poderia ser o seu acompanhante para ficar com ele em sua internação e até depois da cirurgia e até conseguir a alta do hospital.
Pensei a princípio: caramba, por que eu? Apesar de já ter falado que havia perdoado ele em nossas conversas pouco conexas, pela falta de intimidade, acredito que essa cirurgia seria uma “prova de fogo” para o meu perdão. Estaria eu, doando o meu tempo em um final de semana inteiro para estar com aquele homem, meu pai, pouco presente na minha vida?
Sim, talvez este seja o perdão verdadeiro, pois estive ali com ele esses 2 dias e como dito, hoje foi para resolver coisas mais administrativas. Cuidei dele, fiz o meu melhor, sem remorsos ou mágoas, sem jogar nada na cara dele, apenas, fiz a minha parte como um filho, que apesar de ter uma relação estranha com o seu pai, não o abandonei neste momento tão difícil.
Não sei se tem como medir o perdão, se tem jeito certo ou errado de fazer isso, cada pessoa, cada situação, cada um é cada um e sabe o que pode ou não perdoar. Mesmo que ele nunca tenha estado presente e hoje já aceitei que sua ausência nestes anos todos não voltam, o hoje, o daqui para frente, pode ser o necessário para construir uma nova história com ele.
Aqui me despeço, dormirei para descansar, porque meu corpo todo doí de tantos esforços e lugares que fui nestes 3 dias bem movimentados. O importante é que meu pai está bem, já está em casa e agora é cuidar dele para que se recupere bem.
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