Recentemente no Brasil surgiu o debate se a indicação do filho Eduardo Bolsonaro para a embaixada brasileira em Washington, a representação diplomática mais importante e apreciada, seria ou não um caso de nepotismo.
Pessoal, eu não sei em que mundo essas pessoas que questionam isso vivem, mas no meu caso me parece a coisa mais óbvia do mundo que é sim um caso de nepotismo.
Nepotismo existe sempre que, na indicação para um cargo público, os vínculos familiares falam mais alto que a qualificação técnica comprovada para exercê-lo.
Ainda que Eduardo tivesse um histórico em seu currículo de envolvimento com a carreira diplomática brasileira, não seria nada ético um pai indicar o próprio filho para tal cargo. Só pelo fato de isso levantar meras suspeitas de nepotismo faria qualquer pessoa de bom senso evitar cogitar tal indicação.
Mas para o Bolsonaro parece que o bom senso não existe, ou falou menos que a ambição de indicar o próprio filho para um dos cargos públicos mais cobiçados do país.
Realmente são coisas como essas que decepcionam os brasileiros com a política. Não importa o lado do político, se de esquerda ou de direita, os interesses privados deles estarão sempre acima dos interesses coletivos que supostamente estão ali para defender.

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