A vida pode mudar em um segundo. Sua vida, minha vida ... Assim como mudou a vida de Mamie Bazonga e sua família. Mamie Morava em seu país natal, República Democrática do Congo, com sua família; seu marido, Papy Mbuku, e suas duas filhas, Priscilla, de seis anos de idade e Estrella, de três.
Mamie / Créditos da foto: Rafa Yamamoto / Equipe Estou Refugiado
Mamie é formada como diretora de fotografia. Seu marido trabalhava numa ONG que registrava atos de violência perpetrados pelo governo contra a juventude congolesa. A família vivia em uma cidade pequena, longe da capital.
À ONG onde trabalhava Papy passava material fotográfico para a Organização das Nações Unidas (ONU). Ele começou a ser vítima de ameaças do regime.
Há três anos atrás, a pressão foi tal que Mamie foi forçada a deixar o país para proteger sua vida e a vida da sua família. Com ajuda da ONG, viajou para o Brasil na companhia das suas duas filhas. Dez dias antes ou marido fizera ou mesmo.
Através do projeto Estou Refugiado, Mamie participou de uma feira de empregos na GM em São Caetano e foi contratada pelo Departamento de Produção.
A Mamie com crianças / Créditos da foto Raya Yamamoto / Equipe Estou Refugiado
Papy também está trabalhando e Estrella e Priscilla começaram a escola.
Hoje, ela e sua família reconstruíram suas vidas, acreditando que sempre existem segundas oportunidades.
Equipe Estou Refugiado - http://www.estourefugiado.com.br
O preconceito acaba quando a compreensão começa.
Leonardo Cordova (@ruesierpes, jornalista venezuelano e refugiado no Brasil), Fernando Guimarães (@fernandoguimarae) e Wagner Tamanaha (@wagnertamanaha)
Brasil, 20 de abril de 2018