O brasileiro gosta de mamadeira. Ou de pelo menos sonhar com ela.

Em outros países do mundo com maior histórico de liberdade econômica, o sonho da grande maioria dos jovens nem é necessariamente se formar, mas principalmente conseguir ter boas ideias e empreendê-las, pô-las em prática sendo dono do seu próprio negócio e sendo o seu próprio patrão.

Aqui no Brasil infelizmente temos uma cultura estatista. O sonho dos jovens é estudar pra ser empregado de alguém, e esse negócio de abrir o próprio negócio é quase “coisa de lunático”. Também faz sentido, num país onde empreendedor é visto quase como um marginal explorador da mão de obra alheia. E onde a burocracia e os impostos estrangulam os negócios e o ímpeto empreendedor.

Resta aos jovens imbuídos desse raciocínio de luta de classes, e ao mesmo tempo sem crença nas suas próprias capacidades empreendedoras, buscar ser empregado de alguém. E se é pra ser empregado de alguém, como ser empregado de quem acredito ser um inimigo explorador de mão de obra? Não tem como.

Então o sonho deles passa a ser mamar, passar num concurso público onde o seu chefe será “o povo” e ele terá estabilidade, plano de saúde, aposentadoria integral, e todo tipo de privilégio que o trabalhador da iniciativa privada nem sonha em ter.

E isso nos deixa com uma conclusão imediata: a de que no Brasil o Estado não existe para servir, mas para ser servido pela população. Entre para o Estado, e seja um privilegiado da sociedade. É triste, mas é a pura realidade.

Mas a eleição do Bolsonaro foi o primeiro passo de uma guinada de rumo. A começar pela declaração dele nesse sábado, onde ele afirmou que dificilmente haverá concursos públicos nos próximos anos por conta da crise orçamentária:

Muito bem Bolsonaro. O caminho para gerar emprego não é diretamente via Estado, mas desburocratizando a economia para que a iniciativa privada possa crescer, gerando assim riquezas e consequentemente empregos.

A única coisa que o Estado deveria se preocupar em fazer agora é em como se tornar mais enxuto e eficiente para não continuar estrangulando a iniciativa privada com impostos e burocracias mil. E pra isso a Reforma da Previdência é um bom começo. Reforma da Previdência já!


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