O keynesiano é o socialista arrependido

É famosa a frase de que os socialistas de hoje em dia são os antigos comunistas arrependidos. Chegaram à conclusão de que o comunismo é apenas uma teoria sem nenhuma comprovação de que sua aplicabilidade prática é viável, e então ficaram mais “light”, e hoje apenas defendem algo como um socialismo democrático, ou um Estado de Bem-Estar Social.

Só que esse tal de “Estado de Bem-Estar Social” não tem dado bons resultados nem mesmo no local onde ele é considerado uma referência mundial que é a Europa. Vários países estão com suas economias estagnadas a anos, muitos inclusive com sérios problemas fiscais. Além claro de um problema sério de desindustrialização.

Então muitos socialistas já estão caindo na real de que os custos de se manter um Estado de Bem-Estar Social não compensam os supostos benefícios que isso traria à sociedade. Então muitos desses antigos socialistas hoje se tornaram mais “light”, e hoje defendem apenas o chamado keynesianismo.

O keynesianismo seria a teoria econômica de que o Estado só deve interferir na economia quando ela entra em recessão, aumentando os gastos governamentais pra gerar demanda agregada.

À primeira vista isso faz todo sentido. Se a economia está parada, e o governo aumenta os seus gastos, ela tenderá a se movimentar e criar empregos. Porém ela ignora um fato crucial: de onde vem o dinheiro do governo?

Ora, o dinheiro do governo vem da própria sociedade. Se o governo resolve gastar mais, ou ele o faz via emissão de moeda, causando inflação, ou ele aumenta impostos, ou ainda ele toma dinheiro emprestado no exterior.

Com relação a gerar inflação é como dar um tiro no pé, visto que a inflação por si só é algo recessivo. Então não se combate recessão econômica com medidas que causam recessão.

Já a ideia de aumentar os gastos do governo aumentando impostos também é como enxugar gelo. Porque o governo está retirando dinheiro do setor produtivo, que terá menos dinheiro pra investir e gastar. Então ele apenas troca seis por meia dúzia e não resolve problema algum.

E a terceira ideia, que é o governo pegar dinheiro emprestado do exterior, é comparável a uma família querer pedir dinheiro emprestado pra abrir algum negócio. Se o negócio der certo e se tornar lucrativo, essa família pagará a sua dívida e se tornará financeiramente mais próspera. Porém se esse dinheiro for mal aplicado, essa família estará tão mal financeiramente quanto estava antes, e agora com mais uma dívida pra pagar. Ou seja, pegar dinheiro emprestado é sempre algo bem arriscado, só deve ser feito com razoável certeza de que ele será bem administrado e aplicado. Aí eu pergunto: você realmente acha que governos são bons administradores de dinheiro? Fala sério!

Então é por essas e outras que keynesianismo não passa de uma falácia econômica, e cada vez mais os únicos defensores do keynesianismo serão os socialistas arrependidos.


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